morrer uma vez, ou estar apanhando surra todo o santo dia. Quando menos a gente morre de barriga cheia e sem vergão na cacunda... Ah! que carne gostosa está!... como chama isso, pae Simão?...
— Com effeito!... gente desgraçada que é captivo!... nem sabe o que é presunto... Agora toma lá, como disso tambem, Matheus.
Pae Simão colocou diante do parceiro uma tigella cheia de azeitonas, e um punhado de bolachas.
— Que fructinha é esta?.,, nunca vi disto.
— É azeitona, patéta! ah... tambem parece, que lá na casa de teo senhor não se come senão o triste feijão.
— Você fallou a verdade, pae Simão; mas desaforo que a gente atura de branco, ainda é peior. Branco diz que raiva de captivo morre no coração. É mentira, pae Simão; eu hei de mostrar que raiva de Matheus fica na ponta da faca, e vae morrer no coração delles, Ah!... se você sabe, pae Simão, desfeita que levei.
— Ora isso está visto: você não vinha para cá atôa. Mas então, conta como foi isso, pae.
— Pois vae escutando, pae Simão. Você conhece bem aquela mulatinha bonita lá de casa, chamada Florinda?...
— Inda você falla!... aquillo é que é mula