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A minha lyra.
Quando a vida em amargura
Passo triste a suspirar,
A minha lyra affagar
E' que vem sorle tão dura;
Desferindo-a, sóllo ao vento
Queixumes do meu tormento!
Companheira de saudade,
De pranto, e de desventura,
E' ella na soledade,
Que me dá doce ventura,
Que me sópra meiga á vida,
Retardando a sepultura!..