Página:Poesias de Maria Adelaide Fernandes Prata offerecidas as senhoras portuenses (1859).pdf/47

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Como tu tenho paixões,
Sei pensar, e ter amor;
Sou escravo; mas sou homem,
Tenho saudades, e dor.
E choro na soledade
Pela minha liberdade!..

Torna-me livre, e serei
Teu amigo e defensor,
Destróe com a liberdade
O meu antigo rancor;
Escravo... não posso amar-te,
Terrivel hei-de odiar-te!..